Foram 14 medalhas: seis de ouro, três de prata e cinco de bronze
A Ginástica Brasileira voltou de Guadalajara com 14 motivos para comemorar e se orgulhar: as 14 medalhas conquistadas nos XVI Jogos Pan-Americanos, sendo seis de ouro, três de prata e cinco de bronze. Um dos destaques da competição na avaliação do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a modalidade mostrou que está evoluindo cada vez mais no País.
Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), destacou o desempenho dos ginastas brasileiros na cidade mexicana. "Para conquistar um número expressivo de medalhas como esse, é preciso muito trabalho e muita dedicação. Foi feito um planejamento para os Jogos Pan-Americanos e, dessa forma, conseguimos atingir os objetivos propostos e até superá-los. Estou muito feliz e parabenizo atletas, técnicos, coordenadores, árbitros e todos aqueles que, direta ou indiretamente, exerceram papel importante nessa conquista."
A Ginástica Rítmica deu show e superou as expectativas - que já eram grandes - com três medalhas de ouro da Seleção de Conjunto, além de três bronzes e uma prata, com Angélica Kvieczynski, da Seleção Individual. "A Seleção de Conjunto reafirmou a força dos nossos novos talentos e mostrou o quanto a renovação do grupo foi importante (a equipe foi formada em fevereiro). Confiamos no trabalho da treinadora Camila Ferezin e obtivemos esse retorno maravilhoso. A Seleção Individual, formada por Angélica e Natália Gaudio, também passou por um processo árduo de preparação e brilhou no México, merecidamente", avaliou a presidente.
No Trampolim, a medalha de prata de Rafael Andrade - inédita na categoria masculina em Jogos Pan-Americanos - fez história e serviu aos atletas como motivação maior para o Campeonato Mundial, que será disputado de 17 a 20 de novembro em Birmingham, na Inglaterra, valendo vaga para as Olimpíadas de Londres-2012. "Foi um resultado muito importante, que contribuirá para alavancar cada vez mais a Ginástica de Trampolim no Brasil. Já ganhamos um bronze neste ano com a Giovanna Matheus em etapa de Copa do Mundo e acredito que teremos outras gratas surpresas no Mundial", adiantou a dirigente.
E, para coroar o desempenho da Ginástica Brasileira no México, vieram no final dos Jogos o ouro inédito da Seleção de Ginástica Artística Masculina, seguido por mais dois primeiros lugares de Diego Hypolito (solo e salto), a prata de Arthur Zanetti (argolas) e os dois bronzes de Daniele Hypolito (trave e solo). "O ouro da equipe masculina traduziu a união e determinação do atual grupo, e as medalhas individuais ressaltaram alguns de nossos talentos, que estão em ótimo momento."
A Seleção Feminina foi quinta colocada no Pan. "Não existe diferença entre masculino e feminino. Precisa haver igualdade de comprometimento e muito treino, como mostraram a ginástica artística masculina e a ginástica rítmica, principalmente. Levamos nossas melhores atletas para representar a ginástica artística feminina, inclusive com a volta da Daiane dos Santos. O planejamento foi feito, com fases de treinamentos e aclimatação, e terá continuidade. Daqui para frente, é continuar esse trabalho e entrar em ação no evento teste, em janeiro", finalizou Luciene Resende, referindo-se à seletiva que classificará quatro países para as Olimpíadas.
O torneio será disputado por oito seleções entre os dias 8 e 18 de janeiro de 2012. Tanto a Seleção Feminina, quanto a Masculina, estão classificadas para disputar o evento teste em busca de vagas nos Jogos Olímpicos.
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