Kaka Naja vai lutar pelo do cinturão de ouro

O 6º. Tornado de Kick Boxing, que acontece neste sábado 30, às 17 horas, levará um grande número de aficionados das artes marciais ao ginásio Constancio Vieira. Haverá três lutas profissionais, com destaque para o segundo combate, reunindo Kaka Naja e a paulista Istela Nunes, campeã brasileira de Kick Boxing, quando estará em disputa o cinturão de ouro, na categoria 55 quilos super mosca.


No último combate entre Kaka e Istela Nunes, a vitória foi da paulista. “Na luta passada, apesar do treino intensivo, estava abalada psicologicamente, com a morte de uma aluna da minha academia. Em certos momentos, perdi o foco da luta, me desconcentrei e a derrota foi inevitável. Agora é outra luta, estou muito bem e vou vencer essa revanche”, garante Kaka, que assegura estar treinando em média 3 horas por dia.

A luta de sábado no Constancio Vieira terá nove rounds de 2 minutos por um de descanso. O evento conta com o apoio do governo do estado, através da Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL).

Além da luta entre Kaka Naja e Istela Nunes, a noite pugilística terá sete lutas, sendo três entre profissionais e quatro amadoras. Na primeira luta, que será de Muay Thai, o sergipano Dymitry Moicano encara o baiano Lilico.

A terceira luta também de Muay Thai, que coloca em disputa o titulo brasileiro da categoria, reúne o sergipano Genivaldo contra o baiano Clécio Pereira.

Kaka Naja de 28 anos é baiana de Feira de Santana, com registro civil em Aracaju. Há nove anos está lutando. Mas só nos últimos três anos encara o esporte como competição. É campeã Norte-Nordeste de Kick Boxing, campeão baiana de Muay Thai, campeã sergipana de Full Contact e campeã do Desafio Atalaia de Lutas.

Segundo o treinador de Kaka Naja e organizador do evento, Gilberto Dutra, a expectativa é muito grande para o 6º. Tornado de Kick Boxing, pelas lutas de alto nível que serão apresentadas e principalmente pela revanche entre Kaka Naja e Istela Nunes. “Acredito muito na vitória de Kaká. Hoje ela está muito melhor fisicamente, com domínio técnico superior e o que é mais importante, boa de cabeça, sem problemas de ordem psicológica”, revela Gilberto Dutra.
 
Fonte: ASCOM SEEL

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Assembleia da FSF aprova mudanças estatutárias

Transcorreu de forma tranquila e dentro da normalidade esperada, a reunião de Assembleia Geral Extraordinária da Federação Sergipana de Futebol (FSF), convocada com o objetivo precípuo de promover mudanças nos estatutos da entidade.


Abrindo a reunião, o presidente Carivaldo Souza deu as boas vindas aos representantes das equipes, agradeceu a presença de todos e solicitou que a Assembleia indicasse um nome para dirigir a sessão. O presidente Pedrão, do Guarany, indicou o nome do presidente do Confiança, Luis Roberto Dantas, aprovado pelos demais dirigentes.

Luis Roberto solicitou que o secretário Orliandes Barros lesse o edital de convocação publicado na imprensa local com a agenda da reunião, o que foi feito.

Segundo levantamento feito pelo FSF, 32 clubes profissionais teriam direito a voto. Sete no entanto, estavam impedidos de votar. Eram 27 entidades amadoras, com 5 impossibilitadas. Assim, o colégio eleitoral ficou definido com 25 profissionais e 22 amadores. As Ligas Itabaianense, Socorrense e Macambirense, ficaram impedidas de votar.

No início da votação, o presidente do Sergipe, Genisson Silva, solicitou uso da palavra e lhe foi concedido 5 minutos, para que ele justificasse os motivos que o levavam a ser contra a proposta apresentada pelo River Plate. Emocionado, Genisson foi às lagrimas no final da sua justificativa.

- A primeira coisa que fiz ao assumir o comando do Sergipe foi procurar o presidente Carivaldo. Não tenho nada contra a pessoa do presidente. Mas na vida tudo exige mudanças e chegou a hora de mudar para a salvação do futebol sergipano. A sociedade sergipana pede mudanças, disse Genisson Silva, defendendo ainda o voto qualitativo.

Representando o Fortaleza, o dirigente Célio França defendeu a proposta do River Plate, concluindo com a declaração de que o mal do futebol sergipano não era a FSF. ”Se os clubes fizerem bons times e tivermos um campeonato motivado, o torcedor retorna aos estádios”, disse Célio França, apresentado alguns exemplo do futebol do Rio de Janeiro e São Paulo.

O presidente da Assembleia colocou em votação a mudança a alteração do artigo 12, §1º do Estatuto 18 profissionais e 16 amadores votaram a favor da modificação. O presidente do Sergipe fez constar em ata a impugnação dos votos do Amadense, Propriá,e Macambira e todos os amadores.

A Assembleia prosseguiu com a votação da alteração do artigo 63 do Estatuto, alteração do artigo 40 do Estatuto, supressão do artigo 93 e seus parágrafos e por fim, a supressão do Parágrafo 5º, item “2”, artigo 6º..

Em todo o processo de votação, foi mantido o placar da primeira votação,exceto no 5º, item “2”, artigo 6º., devido à divergência entre o que dizia o edital e o que estava sendo votado.

Mais uma vez o presidente Genisson se manifestou e fez constar em ata o pedido de nulidade da Assembleia em decorrência das irregularidades constantes no edital de convocação e no desenrolar da Assembleia. Representantes do America e do Itabaiana fizeram coro com o Sergipe no que diz respeito à nulidade da Assembleia.

Ao final da reunião o presidente Carivaldo agradeceu o apoio recebido clubes e disse que o resultado da votação representava o desejo democrático de uma assembléias responsável pelo destino do futebol sergipano.
 
Fonte/Fotos: ASCOM FSF

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