Central completa 90 anos de vida

Esta segunda feira, 15, foi dia de festa na capital do agreste pernambucano. Há exatamente 90 anos teve início a história do maior e mais tradicional time de futebol do interior pernambucano. Sediado na avenida Agamenon Magalhães, a mais nobre do município caruaruense, o Central Sport Club tem muitas e boas histórias a serem contadas pelos seus fiéis e fanáticos torcedores.

Mas, afinal, o que significa ser torcedor centralino? Como explicar uma paixão tão grande por um time que ainda não tem o título de campeão pernambucano? A mística, meus caros, está nas cores alvinegras, no símbolo e no estádio Lacerdão ou Pedro Victor de Albuquerque, como preferem os antigos. Quer dizer, o amor pelo Central brota da verdadeira emoção de ser centralino.

Emerge das vitórias raçudas e das derrotas amargas o verdadeiro sentimento em vibrar e sofrer com o Central em todos os momentos. Apenas sabe disso quem acompanha e vive a rotina do alvinegro. Nós centralinos, somos uma espécie resistente contra modismos e fases ruins dentro e fora de campo. Não desistimos de torcer nem mesmo com rebaixamentos para a segunda divisão do pernambucano. Altivos, sabemos a alegria e a dor de sermos o que somos.

O Central é de todos os caruaruenses. É a representação cultural transportada para dentro das quatro linhas. É um símbolo de resistência contra a opressão política e econômica do futebol que acabou com vários times tradicionais do passado. A Patativa, não obstante, continua viva, voando alto e ganhando cada vez mais adeptos, jovens e crianças, embaladas pela mágica aqui contada em breves palavras.

Hoje olhamos para trás e admiramos o caminho trilhado com obstinação pelos idealizadores e sonhadores de um futebol apaixonante, ao mesmo tempo em que miramos o horizonte e alimentamos a esperança por um futuro repleto de títulos e conquistas no futebol. Desejamos, enfim, a permanência da eterna paixão alvinegra!

Fonte: girodoesportes
futebolalagoano.com