quinta-feira, abril 12

Sergipana convocada pela FIG para arbitrar nas Olimpíadas de Londres

A sergipana Maria Cristina Vital foi a única árbitra brasileira de Ginástica Rítmica, convocada pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), para arbitrar nas Olimpíadas de Londres. Os nomes avalizados pela Confederação Brasileira (CBG) foram na Ginástica Artística Feminina, Yumi Sawasato e na Masculina, Robson Caballero, coordenadores dos comitês técnicos nacionais.

Para a Ginástica Rítmica, a representante será Maria Cristina Vital, coordenadora da modalidade no País.

Árbitra internacional desde 1987, Maria Cristina Vital ficou surpresa com a convocação. "Eu nem sonhava que um dia pudesse arbitrar as Olimpíadas. Estou muito feliz. É a coroação da carreira de qualquer árbitro. Com essa convocação inédita, confirmamos que a Ginástica Rítmica do Brasil ganhou o respeito da FIG e mostramos aos árbitros nacionais, que é possível chegar longe", comemora Cristina Vital.

Yumi, eleita pela FIG a melhor árbitra do mundo no ciclo olímpico 2001-2004, participará de sua quarta Olimpíada consecutiva. Experiente, ela destacou que, mesmo após tantos anos de carreira, cada edição dos Jogos Olímpicos é uma experiência diferente. "Vivemos sempre uma nova emoção e um aprendizado. Todo ciclo olímpico apresenta mudanças. Então, podemos vivenciar essas novidades e trazê-las para o Brasil", comentou. "É uma sensação de dever cumprido, realização pessoal e profissional e consequência de muito trabalho e dedicação".

Robson fará sua estreia em Olimpíadas e comemorou a oportunidade. "Representar o País em Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer um que vive no meio esportivo. É importante porque temos chance de ver as tendências mundiais e evoluir ainda mais tecnicamente. Além disso, podemos direcionar o aprendizado para as categorias de base, contribuindo para a evolução da modalidade. O momento não poderia ser melhor para estrear, já que a Ginástica Artística Masculina tem chances reais de medalha e, pela primeira vez, será representada por três atletas."

Luciene Resende, presidente da CBG, falou sobre a satisfação de contar com três representantes nos Jogos Olímpicos. "É uma prova da credibilidade que temos com a FIG e um orgulho muito grande para o País levar três árbitros nacionais para a competição, desta vez com a convocação inédita de uma brasileira para a arbitragem da Ginástica Rítmica. São três ótimos profissionais e, com certeza, todos farão um ótimo trabalho."

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